1. |
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instrumental
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2. |
Colheita Da Intempérie
03:50
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Antes que a morte me traga vida
Consumo o que de mal me encontrará
Enquanto na surdina invoco os suplícios
Rebanho de vultos envoltos em dor
Protocolo de imenso fustigo
No manifesto de crivos afiados
Para além do infinito suspiro
O pranto que me enche o prato do consolo
Sôfrego pesar
Embarco no podre caminho isento
Grotesco paladar
Vi nascer a mais abortiva semente
Na colheita da intempérie
Sonho que nasce desfeito em série
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3. |
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Corpo romântico em figura de sentido figurado
Negro perfume de um tempo esquecido e ausente
Quarentena mental, inconcebível fluxo de anómalas vontades
Encontro no abraço fatal de mil órgãos órfãos
Abraço fatal, mil órgãos órfãos
Cardume de abutres
O ser que me representa enquanto morri
Pêndulo seguro
Viajo sob catálogos de imensidão vã
Estranho desencontro
Enquanto a alma se perde em supostos pressupostos
Névoa que voa
Redenção na completa comunhão solitária
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4. |
Sepulcro, O Meu Templo
04:37
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Novo sentido de um velho modo imperfeito
As ramas que se me abatem
Sinal alegórico em demasia fantasia
Contesto a virtude no descuido de um encanto
Mordo as próprias mãos
Se a prova que me é dada comprova a inocência
A espécie em desuso
O fim de um retorno que floresce em rancor
Romance engodado
O sepulcro dos meus sonhos é o templo que me resta
Sepulcro dos meus sonhos
Templo que o tempo mata
Confesso o meu silêncio
Em palavras que o destino traça
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5. |
Entre O Berço E O Altar
02:46
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Controlo o que a sorte me procura
Enquanto a vontade me traga o desejo
Empresto a alma ao dissabor
Remendos de dor confortam-me o vulto
Penso logo desisto
Entre o berço e o altar confino-me
Então e se o calor me congela?
Passado no futuro, o presente é indiferente
Sigo em consonância
Com a dízima morte ao servo
A ponte que me traça os pecados
O nascer de um vazio empregue
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6. |
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Espaço e tempo juntos num mesmo complexo alheio
Correlação cordial mas nem sempre condigna
Onde por entre atalhos e o vazio
Se forma o mais completo panteão
Da intempérie e intempestiva dor
Amargo catalisador que me comprime a alma
O que sobra é apenas um manto de infinitos
Desencontros na ausência, o passado é o limite
Aguardo impaciente como um paciente que guarda
Solução que floresce em terreno fértil da negação
Passos largos para um percurso que se revelará
O despertar final que assim se mostra em desuso
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7. |
Recontro No Desencontro
04:01
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Passo a paço, o traço final
Os ventos que o desdém trouxer
Minto-me no manto da mofina linda
Rostos em prova de aluguer
Negra prosa fatal
Caminho ao desencontro
Escombros na rotina de uso completo
Entrego-me em fardos no recontro
Recontro no desencontro
Ardo o meu sonho, ar do meu fogo
Recontro no desencontro
Ar do meu sonho, ardo o meu fogo
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8. |
Eterno Trago A Ruína
03:50
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Agora que respondo em silêncio
O fado capaz de me ceifar em sangue turvo
Comboio de almas perdidas para sempre
Sistémico prazer no encalce dos tormentos
Na mente de outro aumento entremente
Ateio o fogo de palavras por confirmar
Sempre que me salvo da vida certa ou incerta
As montanhas que ardem como véus em vénus
Nefasto sabor
O eterno trago a ruína premente
Alimento que me consome o alto dos meus sonhos
Rumino o entrave presente
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9. |
O Derradeiro Definhar
00:50
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instrumental
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animalesco, o método Portugal
Animalesco, o Método started in 2011 as a crust metal piece in Portugal.
After three demos and some gigs with
legendary bands as Cripple Bastards and Sinister, the project now reaches its peak with its debut album in 2021.
With a dual vocal attack from Moska (Sanguexunga) and Pedra (Grog), and a poundering twisted sounding, expect nothing more than a pure and high energy crust metal deliverance.
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